A
sociedade brasileira passa por um dos momentos mais sensíveis de sua história democrática.
Os efeitos dos vícios políticos cometidos pelas mais diversas siglas e as articulações
de interesses escusos que deixaram a república politicamente instável não ficam restringidos a Brasília, mas são
sentidos por cada brasileiro. Da merenda desviada à construções nababescas com
fins a desviar verbas públicas esfacelaram nossa economia sobremaneira. Sem a
possibilidade de controle preventivo da situação, restara a cada brasileiro almejar que justiça fosse feita.
O
Ministro Teori Zavascki tomou decisões difíceis durante sua relatoria na “Lava
Jato”. Permitiu que políticos fossem investigados, reformou decisões e
homologou delações. O Brasil esperava atento sobre sua decisão quanto a próxima
homologação de delação premiada. E, hoje, a trágica notícia de seu falecimento
é dúvida para a população de com qual nível de lisura e abstenção de interesses será conduzida a relatoria da “Lava Jato”.
Sem
querer diminuir a tragédia pessoal da família e amigos, a sociedade brasileira
perde um homem de bem. Probo, austero. Um magistrado, doutor em direito, cuja
extensão do currículo não caberia nesta nota. Mas, sobretudo, se perde um
cidadão brasileiro, compromissado com o direito e a justiça pela qual tantos
milhões de brasileiros que tiverem direitos sociais usurpados anseiam.
Um singela homenagem do NUSSEG (Núcleo de Pesquisa em Seguridade Social) e da Comissão do Iodos da OAB-CE ao Excelentíssimo Senhor Cidadão Brasileiro TEORI ALBINO ZAVASCKI.
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